Comprometa-se com uma vida que vale a pena ser vivida.

Psicoterapia que combina experiência clínica e base científica sólida

Sobre mim

Meu nome é Camila de Moraes Camargo Machado, sou psicóloga clínica (CRP 12/17966) graduada na Universidade do Sul de Santa Catarina.

Há quase sete anos trabalho como psicóloga clínica, com ênfase no atendimento de adultos com diferentes diagnósticos: transtornos de ansiedade, depressão, transtornos de personalidade, transtornos de humor, transtorno de défict de atenção e hiperatividade, bem como pacientes que não possuem diagnóstico formal, contudo possuem sofrimento clínico significativo, como por exemplo: dificuldades relacionais, dificuldades de regulação emocional, desempenho ou autoestima.

Tenho formação e ampla experiência com avaliação psicológica, psicodiagnóstico e psicopatologia, bem como, formações em Terapia Cognitivo Comportamental e Terapias Contextuais bem como práticas baseadas em evidências em Psicologia.

Hoje, atendo na modalidade on-line pacientes de todo o mundo, através da Terapia Cognitivo Comportamental, Terapia de Aceitação e Compromisso e  Terapia Comportamental Dialética (TCC; ACT e DBT) que hoje são as abordagens com melhores evidências científicas para o tratamento da maior parte dos transtornos mentais e do comportamento.

Além do atendimento clínico, realizo a supervisão de casos clínicos a outros psicólogos na modalidade individual ou em dupla.

Além de psicóloga clínica, sou esposa do Gustavo e mãe do Lucas e da Isabel e são eles, assim como meu trabalho e meus pacientes que me fazem hoje viver uma vida que vale a pena ser vivida.

Meus serviços

Psicodiagnóstico

A avaliação psicológica no contexto clínico, ou o psicodiagnóstico, é uma etapa essencial e estruturante do processo psicoterapêutico. Antes de iniciar qualquer intervenção, é necessário compreender de forma ampla e aprofundada os aspectos emocionais, comportamentais, cognitivos e relacionais do paciente.

Esse processo investigativo permite ao psicólogo formular hipóteses diagnósticas, identificar padrões de funcionamento e estruturar a conceituação cognitiva, delimitar demandas, e avaliar recursos internos e externos do paciente, aspectos indispensáveis para uma uma condução clínica de excelência.

 O psicodiagnóstico, portanto, não se limita a rotular o paciente ou buscar um transtorno no qual ele se encaixe, mas visa compreender a pessoa em sua complexidade e singularidade através de um viés científico e respaldado.

Iniciar um tratamento psicológico desconsiderando essa etapa compromete a definição de objetivos terapêuticos e o planejamento de intervenções adequadas e eficazes. Um psicodiagnóstico bem conduzido, portanto, possibilita intervenções mais precisas e eficazes, evitando abordagens genéricas ou inadequadas, e a permanência do paciente em terapia sem resultados satisfatórios.

Psicoterapia

A psicoterapia, no contexto das Terapias Cognitivas Comportamentais, é um processo clínico estruturado, orientado por objetivos terapêuticos definidos a partir de uma avaliação diagnóstica inicial. Fundamenta-se na compreensão de que pensamentos, emoções e comportamentos estão interligados e que, por meio da identificação e modificação de padrões disfuncionais de cognição, é possível promover alívio do sofrimento psicológico e mudanças significativas na vida do paciente.

Dentre as principais abordagens que compõem as terapias cognitivas estão:

• Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Focada na identificação de distorções cognitivas, crenças centrais e esquemas disfuncionais do paciente, promovendo estratégias de reestruturação cognitiva e intervenção comportamental. É considerada uma das abordagens mais pesquisadas e empiricamente validadas, com eficácia comprovada em uma ampla gama de transtornos mentais: como depressão e transtornos de ansiedade, por exemplo.

• Terapia Comportamental Dialética (DBT): Desenvolvida inicialmente para o tratamento de pessoas com transtorno de personalidade borderline e comportamentos de risco, a DBT combina técnicas de aceitação e mudança, trabalhando aspectos como desenvolvimento habilidades, regulação emocional, tolerância ao desconforto, efetividade interpessoal e mindfulness. É uma abordagem bastante eficaz e validada cientificamente para o tratamento do transtorno de personalidade borderline e de pacientes com desregulação emocional.

• Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT): Visa aumentar a flexibilidade psicológica através da aceitação de eventos internos (pensamentos, emoções, sensações) e do comprometimento com ações alinhadas a valores pessoais do paciente. 

Essas terapias fazem parte do escopo das Práticas Baseadas em Evidências (PBE) em psicologia, um modelo de atuação clínica que integra  a melhor evidência científica disponível para o tratamento do paciente; a experiência clínica do profissional; e as características, valores e preferências da pessoa atendida. Esse modelo é amplamente recomendado por diretrizes internacionais de saúde mental e visa garantir intervenções eficazes, éticas e ajustadas à realidade de cada paciente.

Supervisão Clínica

A supervisão clínica é um dos pilares fundamentais na formação e no exercício ético e qualificado do psicólogo clínico. Trata-se de um espaço técnico e formativo no qual o profissional pode refletir sobre sua prática, aprimorar suas intervenções e garantir que sua atuação esteja alinhada com os princípios teóricos, técnicos e éticos da profissão.

Mais do que uma orientação pontual, a supervisão é um processo contínuo que promove o desenvolvimento de raciocínio clínico, o fortalecimento da identidade profissional e a ampliação da capacidade de manejo diante de casos complexos.

Quando orientada pelas Práticas Baseadas em Evidências (PBE), a supervisão oferece ao psicólogo supervisionado um olhar para seus casos com a ótica da melhor evidência científica disponível, soma a experiência clínica do supervisor a do supervisionando, e considera as características, valores e contexto do paciente em atendimento.

Esse modelo fortalece o compromisso com intervenções eficazes e fundamentadas, evitando improvisações ou condutas descoladas do que a literatura científica já validou como eficaz.

A supervisão clínica, nesses moldes, não apenas qualifica a intervenção, mas também ampara o psicólogo diante dos desafios emocionais e técnicos da prática clínica, promovendo segurança, clareza e crescimento profissional contínuo.

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Como a psicoterapia pode ajudar

Conheça as minhas principais áreas de estudo e atuação e entenda como a psicoterapia pode te ajudar

Transtornos de Ansiedade

Os transtornos de ansiedade compreendem um grupo de condições psicológicas caracterizadas por medo e preocupação excessivos, que causam sofrimento significativo e impacto funcional na vida do paciente. Entre os mais comuns estão o transtorno de ansiedade generalizada (TAG), fobias específicas, transtorno de pânico e agorafobia.

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é considerada o tratamento psicológico de primeira linha para os transtornos de ansiedade, segundo diretrizes internacionais baseadas em evidências científicas. Ela atua na identificação e modificação de pensamentos automáticos distorcidos, crenças disfuncionais e padrões comportamentais de evitação, que mantêm e intensificam a ansiedade.

Depressão

A depressão é um transtorno psicológico caracterizado por tristeza persistente, perda de interesse, alterações no sono, apetite, energia e pensamentos negativos sobre si mesmo, o mundo e o futuro.

Na TCC, entende-se que esses sintomas estão ligados a padrões de pensamento distorcidos e crenças negativas.

A psicoterapia na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) atua na identificação e modificação desses pensamentos disfuncionais, além de promover a retomada gradual de atividades significativas. O foco é restaurar o equilíbrio cognitivo e comportamental, ajudando o paciente a resgatar o senso de valor pessoal, propósito e esperança.

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade 

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por desatenção, impulsividade e/ou hiperatividade, que impactam o funcionamento acadêmico, profissional e social do paciente.

Embora o tratamento medicamentoso seja recomendado, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) tem um papel fundamental no manejo do TDAH, especialmente em adolescentes e adultos.

A terapia atua no desenvolvimento de estratégias para organização, gestão do tempo, planejamento, autorregulação emocional e controle de impulsos. Também trabalha as crenças negativas relacionadas à autoestima e ao histórico de dificuldades enfrentadas pelo paciente.

Transtornos de Personalidade

Os transtornos de personalidade envolvem padrões duradouros e inflexíveis de percepção, pensamento e comportamento que causam prejuízos significativos na vida pessoal, social e emocional. Em especial, o transtorno de personalidade borderline se destaca por intensa instabilidade emocional, impulsividade, dificuldades nos relacionamentos e comportamentos autolesivos.

A DBT é uma abordagem derivada da Terapia Cognitivo-Comportamental, desenvolvida especificamente para tratar casos complexos de desregulação emocional, geralmente presente no transtorno de personalidade borderline.Seu foco está na construção de habilidades de mindfulness, regulação emocional, tolerância ao desconforto e efetividade interpessoal.

Transtorno Obsessivo Compulsivo

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é caracterizado pela presença de obsessões — pensamentos, imagens ou impulsos intrusivos e recorrentes — e compulsões, que são comportamentos repetitivos ou atos mentais realizados para neutralizar a ansiedade gerada pelas obsessões.

A Terapia Cognitivo-Comportamental é a abordagem de primeira escolha no tratamento do TOC, com forte respaldo em evidências científicas. O principal recurso terapêutico utilizado é a técnica de exposição e prevenção de resposta (EPR), que ajuda o paciente a enfrentar gradualmente os estímulos temidos sem recorrer aos rituais compulsivos.

Além disso, a TCC também trabalha a reestruturação de crenças disfuncionais relacionadas à responsabilidade exagerada, necessidade de controle e intolerância à incerteza — aspectos cognitivos centrais no TOC.

Transtorno Bipolar

O Transtorno Bipolar é um transtorno do humor caracterizado por episódios de depressão e mania (ou hipomania), com oscilações marcantes no estado emocional, energia, pensamento e comportamento.

Embora o tratamento medicamentoso seja indispensável e pilar principal para a estabilização do quadro, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma intervenção psicoterapêutica eficaz e amplamente recomendada como suporte complementar.

A TCC atua por meio da psicoeducação, ajudando o paciente a compreender o transtorno, identificar sinais precoces de recaídas e fortalecer a adesão ao tratamento. Também intervém sobre padrões de pensamento distorcidos, regulações comportamentais inadequadas e dificuldades interpessoais que surgem durante os episódios.

Além disso, a TCC auxilia na estabilização da rotina, organização do sono, manejo do estresse e promoção de estratégias de enfrentamento mais saudáveis.

Autoconhecimento e desenvolvimento pessoal

A psicoterapia não se restringe ao tratamento de transtornos mentais — ela também é um recurso valioso para quem busca ampliar o autoconhecimento, desenvolver habilidades emocionais e viver de forma mais consciente e alinhada aos próprios valores.

Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), o autoconhecimento é construído a partir da identificação de padrões de pensamento, emoções e comportamentos automáticos que influenciam as decisões cotidianas. Ao entender esses esquemas cognitivos, é possível ter mais clareza sobre suas reações, crenças centrais e formas de lidar com os desafios da vida.

Outra abordagem igualmente respaldada para tratar questões de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal é a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), em que o foco do tratamento está em promover flexibilidade psicológica — a capacidade de aceitar pensamentos e emoções difíceis sem se deixar dominar por eles, ao mesmo tempo em que se age com compromisso em direção ao que realmente importa.

Dificuldade na regulação emocional

A dificuldade de regulação emocional é uma queixa comum está frequentemente associada a impulsividade, reatividade intensa, sensação de descontrole, sofrimento interpessoal e estratégias de enfrentamento desadaptativas, como esquiva emocional ou autocrítica excessiva.

Duas abordagens dentro das terapias cognitivas de terceira geração têm se mostrado altamente eficazes nesse campo é a Terapia Comportamental Dialética (DBT) e a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT).

A DBT oferece um modelo estruturado que ensina habilidades específicas de regulação emocional, tolerância ao desconforto, mindfulness e efetividade interpessoal, já a ACT trabalha a regulação emocional a partir da aceitação experiencial e do desenvolvimento de flexibilidade psicológica, isto é, ajuda o paciente a parar de tentar eliminar emoções difíceis, e o ajuda a aprender a conviver com elas sem se paralisar, direcionando a ação para o que é importante e significativo.

Dificuldades nos relacionamentos

Dificuldades nos relacionamentos interpessoais podem se manifestar por meio de conflitos recorrentes, insegurança, padrões de dependência ou evitação, impulsividade emocional, dificuldade em estabelecer limites e sofrimento frente a críticas ou rejeições.

A Terapia Comportamental Dialética (DBT) oferece um conjunto estruturado de habilidades voltadas à efetividade interpessoal, que inclui estratégias para pedir o que se precisa, dizer "não" de forma assertiva e manter relações saudáveis com equilíbrio entre respeito ao outro e autocuidado. Já a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) contribui para o desenvolvimento de autenticidade relacional, ajudando o paciente a agir de forma coerente com seus valores mesmo diante de desconfortos emocionais, como vergonha, rejeição ou medo de conflitos. A ACT promove consciência dos próprios padrões e incentiva escolhas relacionais mais conscientes, responsáveis e alinhadas ao que realmente importa para o paciente.

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Supervisão Clínica para psicólogos

Como a supervisão clínica pode ser um diferencial na sua trajetória profissional

Supervisão individual

A supervisão individual é um recurso fundamental para o aprimoramento técnico, ético e humano do psicólogo clínico. Contar com o acompanhamento de um supervisor experiente, com formação em abordagens como TCC, ACT e DBT, oferece ao profissional não apenas suporte para lidar com casos clínicos complexos, mas também um espaço seguro para refletir sobre seu próprio posicionamento terapêutico.

É nesse encontro cuidadoso e personalizado entre teoria, prática e escuta qualificada que o terapeuta pode aprofundar seu raciocínio clínico, fortalecer sua autonomia e desenvolver estratégias mais eficazes e individualizadas para cada paciente.

Mais do que corrigir caminhos, a supervisão promove clareza e confiança— tanto na condução técnica quanto na identidade profissional do psicoterapeuta. 

Supervisão em dupla

A supervisão em dupla é uma modalidade que enriquece a prática clínica ao possibilitar o encontro de dois profissionais com o acompanhamento de uma supervisor qualificado. Esse formato favorece a troca de vivências, a escuta de diferentes perspectivas, o compartilhamento de estratégias terapêuticas e o acompanhamento diferentes casos clínicos.

Ao discutir casos em conjunto, os profissionais ampliam seu repertório técnico, desenvolvem maior flexibilidade clínica e fortalecem sua capacidade de reflexão e tomada de decisão. A escuta do outro também permite acessar formas diferentes de pensar e conduzir intervenções, o que favorece o crescimento mútuo.

Com mediação técnica, ética e acolhedora, a supervisão em dupla transforma o processo de aprendizado em uma experiência colaborativa, potente e inspiradora.

Acompanhamento personalizado

Um dos maiores diferenciais da supervisão é seu formato personalizado, que se adapta às necessidades reais do supervisionando, respeitando seu ritmo, nível de conhecimento técnico e os desafios específicos que enfrenta na sua prática clínica.

É um processo de cuidado com o terapeuta, que favorece não apenas o aprimoramento das intervenções, mas também a construção de uma prática mais consciente, confiante e alinhada com os princípios das práticas baseadas em evidências.

Indicações de materiais e leituras

Na supervisão clínica, além da escuta técnica e do suporte em relação a seus atendimentos, o supervisionando conta com a indicação de materiais, sugestões de leitura e orientações sobre métodos de estudo que fortalecem sua base teórica e seu raciocínio clínico.

Esse apoio é fundamental para quem está em formação ou deseja aprofundar seu conhecimento nas terapias cognitivas baseadas em evidências, como a TCC, ACT e DBT. A curadoria de conteúdos ajuda a filtrar o excesso de informação e direciona o aprendizado de forma estratégica, conectada à realidade dos casos clínicos.

Com isso, a supervisão se torna também um espaço de formação continuada, promovendo crescimento técnico e segurança na atuação profissional.

Viste como levantaram aquele edifício de grandeza imponente? A força de pequenas coisas... a perseverança nas pequenas coisas, por amor, é heroísmo''.

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